TERRABELA Viagens e turismo, este é o nome da empresa de turismo, especializada em eno-turismo, desta vez com o Roteiro do Vinho -Vindima 2010, que nos proporcionou uma deliciosa viagem pelo mundo encantado do vinho, guiados por Douglas, seu proprietário.
Garibaldi, uma pequena cidade encravada em meio a região vinicola do Rio Grande do Sul, foi a escolhida para montarmos nossa base.
O grupo que se formou, era um total de 9 pessoas. Um casal de Peruibe, outro da Bahia (eu), mais dois de Campinas (SP) e uma moça de Taubaté, que ficou meio peixe fora d'água por ser a única solteira em meio aos casais maduros. Logo nos entrosamos e partimos para o almoço.
Os enólogos dessa etílica aventura por algumas das melhores vinicolas riograndense, iria nos ensinar muita coisa sobre uva, parreiras, terreno, e todos os processos necessarios para criar vinhos, alguns dos quais nada ficam a dever aos importados que enchem as prateleiras fora do RGS.
Antes de entrarmos nos vinhos e vinicolas, vamos falar um pouco de Garibaldi. Situado a 640 metros acima do nivel do mar, na região noroeste do Rio Grande do sul, a cidade recebeu o apelido de Terra da Champanha. Com uma temperatura media de 15o.C, seus 28 mil e 200 habitantes, têm a sua maioria formada de descendentes de imigrantes italianos cuja saga foi imortalizada no Museo do Imigrante, em Bento Gonçalves,
Garibaldi foi fundada em Outubro de 1900 e a região é responsável por mais de 80% da produção de vinho espumante do Brasil e cerca de 60% de vinhos finos.
As fotos mostram a Catedral no centro da cidade.
O hotel não poderia ser mais bucólico. O Hotel Casa Curta é uma construção centenária, com um atendimento nota 10, e cercado de flores e araucárias para dar um toque de romantismo à moda antiga. Tudo cuidadosamente planejado, limpíssimo e não fossem as escadas, seria perfeito. Vejam as fotos:
Serve até como cenário para noivas...
E assim fomos para nossa primeira visita, desta vez a Vinicola Salton, localizada em Bento Gonçalves. Fomos recebidos pelo enólogo Felipe que iria nos mostrar a curiosa arquitetura do local.
A Salton é uma das mais antigas, já quase chegando a ser centenária.
Em suas paredes na entrada, pinturas enfeitam o ambiente, representando cenas bíblicas e locais, onde os funcionários são os personagens. Mais adiante 300 tanques de aço inoxidável totalizam uma capacidade de 20 milhões de litros.
O Felipe nos explicou entre outras coisas, o processo de eliminação de residuos do espumante, chamado Champenoise ( na propria garrafa), onde o gargalo é congelado e após retirados da garrafa, a mesma é completada por uma mistura de um xarope, um segredo muito bem guardado por cada uma das vinicolas.
Finalmente a hora mais esperada! Entramos em uma sala preparada para receber os visitantes para uma degustação dos vinhos e espumantes. Uma explicação detalhada de cada um dos vinhos, iniciando pelos brancos, atravessando os tintos e encerrando com os espumantes.
Degustar um vinho, faz parte da arte de beber essa deliciosa bebida que começa nas uvas e termina em um cálice de cristal, grande o suficiente para após revolvido, sentir o aroma, procurando identificar cada componente e depois molhar a boca para sentir o sabor.
Não pretendo aqui dar aula de degustação nem da preparação dos vinhos. Cada um deve tentar fazer essa excursão e aprender um pouco dos mistérios que cerca esse processo milenar. O mural que se segue, mostra a preparação dos vinhos pelos egípcios, pintura encontrada em uma das piranedis do Vale dos Reis.
e assim encerramos essa primeira etapa, apenas meio dia porém cheio de aprendizado para todos nós. É clado que algumas caixas dos melhores vinhos foram adquiridas e serão enviadas para nossas casas.
Vale um brinde a todos vocês...Saúde!
mmsalles
Passeio sensacional pela rota do vinho.
ResponderExcluir