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17.12.11

CANAVIEIRAS 2011 - PARAÍSO DE PESCADORES e TURISTAS

CANAVIEIRAS 2011


110 quilometros abaixo da cidade de Ilhéus encontra-se a foz do Rio Pardo, onde em suas margens repousa a pequena cidade de Canavieiras, que se estende desde o rio até o mar. Pescadores locais ergueram uma imagem de Yemanjá às margens do rio, para protegê-los e trazer sempre fartura de pescados.

Em frente ao rio, mais de 30 casarões centenários enfeitam a paisagem local, com estruturas bem conservadas pela iniciativa privada. Alí estão lojas de artesanato, restaurantes, bares e negócios de pesca.


Quase todos os casarões foram inteiramente reformados e na parte superior
transformaram-se em confortáveis pousadas com ar condicionado, fogão,
geladeira e bastante espaço para os turistas aproveitarem suas férias no local.
Este ao lado, datado de 1890, foi onde ficamos.





Nas ruas traquilas da cidade, misturam-se casas restauradas com outras abandonadas e em ruínas.
A economia da cidade não permite aos moradores locais, o luxo de restaurar as casas antigas. As restauradas, pertencem em sua maioria a veranistas e pescadores da cidade grande.



Cores fortes enfeitam as casas restauradas iluminando a paisagem colonial.




GENTE DA TERRA

Os moradores  são simpáticos e atenciosos. A bicicleta é o meio mais comum de transporte e está por toda parte. Desde crianças até os mais idosos, pedalam pelas ruas de paralelepípedos.




reunião de trabalho





MAIS TIPOS LOCAIS



Olhando a vida passar



O povo se reune no cais à espera das lanchas que sairam para a pesca. Estavamos lá para a etapa do campeonato de  pesca que anulmente o Yacht Clube da Bahia promove em diversas cidades da Bahia.



O comércio, típico das cidades do interior, com centenas de lojinhas onde se encontra de tudo um pouco.
A imaginação e criatividade de alguns, economizam no aluguel de pontos fixos e vendem suas mercadorias em caminhões, variando sempre de local.






Uma história curiosa. A fachada da Delegacia de Polícia é cravejada de tiros. De acôrdo com um morador local, bandidos assaltaram um dos Bancos locais e depois saíram dando tiros pela cidade. Em frente a delegacía, gritavam o nome dos policiais e atiravam na fachada do prédio.

A PESCARIA

Estavamos lá para acompanhar a etapa de pesca oceânica, costeira e de bico (leia-se marlin).
Canavieiras é considerada o maior berçario de marlins azuis do mundo e também de robalos, porém esse último está cada vez mais escasso devido a pesca predatória  de redes e outros meios ilícitos. Na foz do rio, é difícil hoje encontrar algum robalo.
No segundo dia de pesca, a tripulação da lancha Bebinho, trouxe um marlin azul de 343 quilos, que deu bastante trabalho para pesagem e para iça-lo. Vejam:



Outros peixes foram um marlim de 199 quilos e um atum de 110 quilos, pescado pela lancha "namorada" que se estivesse no mercado de peixes do Japão, certamente iria ultrapassar os US$10,000.00 .


Dourados as dezenas. No final, todos os peixes são doados a população pobre do local, depois de cortados pelas peixarias locais.




E assim encerrou-se mais uma viagem a charmosa cidade de Canavireiras, onde após a saída dos visitantes/pescadores voltou a tranquilidade e a paz.

As folhas tranquilas continuaram a crescer nas portas que não se abrem.

Os fantasmas continuaram a habitar os casarões abandonados


A "limpesa pública" voltou ao trabalho


e, como cantava Ellis Regina, cabras pastavam solenes no meu jardim.


Canavieiras, dezembro 2011
Texto e fotos mm salles

28.11.11

AS CORES DO OUTONO NO CENTRAL PARK

Esta edição do Blog é didicada a quem gosta da natureza e percebe um toque divino na maravilhosa palheta de cores, que a estação do outono nos brinda em alguns lugares. No Central Park em New York fica uma pequena amostra do que é a paisagem do upstate, Catskill, Vermont e etc...
A profusão de cores mutantes é fenomenal. Do verde, aos poucos tudo amarela e termina num vermelho forte.
A entrada do Park lembra um pouco uma pintura parisiense do século passado. O frio obriga as pessoas a serem mais elegantes no vestir.

De charrete ou a pé, turistas se amontoam para ver de perto o espetáculo da natureza.


Adentra-se ao parque, por caminhos coloridos e um tapete de folhas, resultado do vento frio que anuncia o inverno que vai chegar.


Cada detalhe é uma obra prima de cores
e de reflexos, cada um  disputando o alto do podio.
Nesses reflexos, nadam os patos selvagens que
imigraram do Canadá em busca de um lugar mais
quente para passar o inverno.


Sem palavras.


Um musico desempregado, desfila uma seleção de Jazz
em troca de moedas.



Os monstrengos de concreto e ferro, que enfeiam a paisagem novaiorquina, perdem sua imponência quando visto entre as árvores coloridas do Central Park.


Esse é talvez o mais fotografado cantinho do parque. Uma paisagem emoldurada por folhas avermelhadas. Duas tartarugas aparecem para tomar sol e posar para fotos.
Lampiões acesos todo o dia, dão um toque da presença
do homem na beleza do parque.

Os caminhos parecem sonho.
E dizer que essa paisagem, daqui a algumas semanas, transforma-se em esqueletos tentando alcançar o céu
de nuvens brancas, como branco será a neve que irá cobrir o chão.
Nem tudo é eterno...




E foi assim que eu e minha filha curtimos uma manhã deliciosa de outono no Central Park.
Que essas imagens sejam uma mensagem de Paz para o Natal que se aproxima.
mms

PAZ !

Novembro 2011
fotos mecenas salles