Um domingo de sol, pouca coisa para fazer e resolví testar minha camera de bolso Pentax Lumix, que havia comprado pela Internet. Fui até um parque perto de casa, em Orlando, Florida, chamado Kraft Azalea Park.
O local é uma espécie de oásis no meio de belas mansões, rodeando um lago.
Mansões como essa, são as mais disputadas e caras de Orlando, situada no bairro de Winter Park. Nos dias de domingo, dezenas de lanchas, algumas puxando esquis, desfilam no lago.
Gandes árvores fonecem sombra permanente no parque. Os caminhos levam você a um mundinho encantado, onde se ouve apenas o canto dos pássaros e o barulho da água nas margens. E por falar em pássaros...
Esse corujão estava perdido por lá com sua companheira, no alto de uma árvore e a fazer um enorme barulho, que à noite deve ser meio pavoroso. Tinha muita gente querendo fotografar, mas acho que fui mais esperto e conseguí essa foto. Logo depois ele vôou e desapareceu na copa de outra árvore.
Fiquei imaginando se as corujas moravam nesse ôco, ou quem será que morava alí? As árvores desse parque têm troncos interessantes onde se pode ver e imaginar coisas estranhas, tipo:
O importante é que formas curiosas são comuns se olharmos com cuidado para esses troncos. Por exemplo:
O que se pode falar dessa árvore gravida?
Além das estranhas árvores o parque está cheio de ouras que vivem dentro do lago. Essas arvores têm raizes que crescem e aparecem fora da água como que procurando respirar. São pequeninos formatos que se assemelham a formas humanas.
As sombras refletidas assumem o equilibrio da pintura e criam um contraste interessante com o azul do lago. As suas formas assimétricas são como uma pintura moderna.
De repente eis que aparece uma noiva, de braço dado com o pai dela, caminhando para o casamento. A dama de honra à frente. Silêncio total no parque? Não. Eis que uma violinista surge dos arbustos e inicia a marcha nupicial.
O casamento toma forma de encantamento. Pouca gente no bucólico recanto do parque.
Parecia um conto de fadas tal o inusitado da cena. De longe, fotografei a cerimônia, certo de que quem casa em um local desses só pode ser muito feliz.
E esse local previlegiado, em meio a ruas e casas, existe. O espírito das árvores anciãs, gerencia a natureza, que teima em exibir sua beleza, mesmo cercada pela destruição dos homens em sua ambição desvairada. Esse pequenino parque é como uma prova de que os locais criados por uma força superior, são belos, harmoniosos e vivos. Basta o homem ter olhos para enxergar.
Uma das árvores anciãs, guardiãs do parque.
Para encerrar, patos selvagens desfilam suas maravilhosas cores. Neste casal, o mais colorido é o macvho, enquanto a fêmea se contenta com a uniforme côr marron. Uma diferença entre os humanos, em que as mulheres são as enfeitadas, coloridas e bonitas.
mms 20 de março de 2011