A regata Aratú - Maragogipe é uma das mais importantes no calendário náutico do Brasil. São centenas de concorrentes em várias classes, criando um visual maravilhoso.
Tudo que tem vela e desliza no mar pode concorrer. A festa começa em Aratú e termina em Maragojipe, uma cidadezinha as margens do Rio Paraguassú.
De carona na lancha de meu amigo Teng Li, cuja lancha tem
o estranho nome de "amnésia". A lancha é altamente confortável
até para fotografar com a lancha em movimento.
Salvador visto do mar é sempre deslumbrante. A arquitetura, as cores, tudo conspira a favor de uma paisagem sem igual.
E lá vamos nós em busca dos navegantes que participavam da regata. Deixando Salvador no horizonte.
De repente...
Ao longe, surgiam os primeiros saveiros, embarcação típica da Bahia, com suas velas características.
Ainda podia-se ver Salvador e alguns navios petroleiros no horizonte.
Os Saveiros, que no passado eram mais de 1.200 e hoje em dia não passam de 180, tendendo a diminuir. A manutenção é razoalvemente cara e os antigos proprietários não têm recursos.
Alguns estão sendo comprados até por turistas estrangeiros.
Os Saveiros são imponentes. Deslizam na mansidão da Bahia de Todos os Santos, com suas velas brancas ou manchadas de anil. A categoria "Saveiros" é sempre a que oferece a maior beleza plástica.
Existem dezenas de
publicações sobre saveiros.
Eles enfeitam escritórios,
corredores e salas. Desde uma simples foto
a pinturas a óleo sofisticadas.
Mas a regata não era apenas de saveiros. Logo após a largada o mar encheu-se de velas de todas as forma. Centenas delas.
Uma tempestade ameaçava chegar. O céu escureceu e as velas ficaram ainda mais brancas.
E lá vão eles em direção a Maragojipe. O ceu estava preto, mas nada de chuva.
Na regata o maior trabalho é do barco e das velas.
A tripulação trabalha um pouco, é claro, mas rola sempre uma cervejinha ou um whisky maneiro.
Dois pescadores, indiferentes a regata, buscavam seu sustento nas águas da baia. |
O ceu ajudava a polarizar as fotos e o reflexo da vela azul, fazia ainda mais bonita a imagem.
Eu falei azul? Pois é, o verde também queria aparecer e derramou-se nas mansas águas de Iemanjá.
Muitos nem disputavam a regata. Apenas divertiam-se em suas lanchas, iates ou catamarans O dia era de festa e a grande festa era em Maragojipe.
Chegamos ao final da viagem. Um dia de muita curtição, alegria e festa.
Finalmente Maragojipe, uma cidade perdida no tempo e muito hospitaleira.
E eu, enquanto esperava um milho assado, imaginava meu próximo blog que será sobre a cidade de
Maragojipe.
Obrigado pela visita e voltem sempre.
mecenas salles
salvador, agosto de 2011
P.S. Clicando nas imagens pode ver em tamanho grande. Seus comentários são bemvindos.
Vida "mais ou menos", não?
ResponderExcluirSol, céu, mar e uma câmera na mão...
Forte abraço
Privilegiado você por desfrutar de todas
ResponderExcluirestas maravilhas.
Beijo