CANAVIEIRAS 2011
110 quilometros abaixo da cidade de Ilhéus encontra-se a foz do Rio Pardo, onde em suas margens repousa a pequena cidade de Canavieiras, que se estende desde o rio até o mar. Pescadores locais ergueram uma imagem de Yemanjá às margens do rio, para protegê-los e trazer sempre fartura de pescados.
Em frente ao rio, mais de 30 casarões centenários enfeitam a paisagem local, com estruturas bem conservadas pela iniciativa privada. Alí estão lojas de artesanato, restaurantes, bares e negócios de pesca.
Quase todos os casarões foram inteiramente reformados e na parte superior
transformaram-se em confortáveis pousadas com ar condicionado, fogão,
geladeira e bastante espaço para os turistas aproveitarem suas férias no local.
Este ao lado, datado de 1890, foi onde ficamos.
Nas ruas traquilas da cidade, misturam-se casas restauradas com outras abandonadas e em ruínas.
A economia da cidade não permite aos moradores locais, o luxo de restaurar as casas antigas. As restauradas, pertencem em sua maioria a veranistas e pescadores da cidade grande.
GENTE DA TERRA
Os moradores são simpáticos e atenciosos. A bicicleta é o meio mais comum de transporte e está por toda parte. Desde crianças até os mais idosos, pedalam pelas ruas de paralelepípedos.
reunião de trabalho |
MAIS TIPOS LOCAIS
Olhando a vida passar |
O povo se reune no cais à espera das lanchas que sairam para a pesca. Estavamos lá para a etapa do campeonato de pesca que anulmente o Yacht Clube da Bahia promove em diversas cidades da Bahia. |
O comércio, típico das cidades do interior, com centenas de lojinhas onde se encontra de tudo um pouco.
A imaginação e criatividade de alguns, economizam no aluguel de pontos fixos e vendem suas mercadorias em caminhões, variando sempre de local.
Outros peixes foram um marlim de 199 quilos e um atum de 110 quilos, pescado pela lancha "namorada" que se estivesse no mercado de peixes do Japão, certamente iria ultrapassar os US$10,000.00 .
Dourados as dezenas. No final, todos os peixes são doados a população pobre do local, depois de cortados pelas peixarias locais. |
E assim encerrou-se mais uma viagem a charmosa cidade de Canavireiras, onde após a saída dos visitantes/pescadores voltou a tranquilidade e a paz.
As folhas tranquilas continuaram a crescer nas portas que não se abrem.
Os fantasmas continuaram a habitar os casarões abandonados
A "limpesa pública" voltou ao trabalho
e, como cantava Ellis Regina, cabras pastavam solenes no meu jardim.
Canavieiras, dezembro 2011
Texto e fotos mm salles